APENAS ISSO
De fogo e paixão se fazem os sonhos.
Mas às vezes
cansa-me tanto sonhar!
Preferia dormir.
Perder os sentidos num sono de tempo parado
corpo abandonado
suspenso num fio de energia
transparente
apenas um respirar profundo
existir a dormir, simplesmente
sem memória para evocar
sem sede de querer
sem futuro para adivinhar.
Uma cama de lençois brancos
uma almofada estéril
e um sono sem sonho.
Apenas isso e nada mais.
mas é tão bom sonhar! (até de olhos abertos)
ResponderEliminarbeij
Um belo ritmo o que impôs a este texto.
ResponderEliminarE está bem, uma pausa no sonho, porque não, não será esse também um sonho?
Armando Sena
Falou-me ao mais íntimo este poema! belíssimo.
ResponderEliminarbj
Excelente este poema
ResponderEliminarAbraço