QUASE ANOITECER
Uma tarde derretida por sol incandescente
Uma tarde derretida por sol incandescente
[cúmplice demente
de uma rajada de vento
de uma rajada de vento
furiosa e quente]
faz o tempo escorrer na pele
em gotas viscosas de demora.
Que saudades daquela margem
fresca, de sombra verde
e da amora selvagem
que escondi
e da outra que comi
e da outra que comi
no rio mergulhando
nua e a estremecer
com os olhos húmidos do quase
anoitecer.
a infância a reverberar na imagem das amoras selvagens...tão bom.
ResponderEliminarhá dias que terminam assim e ficam na nossa memória, sempre
ResponderEliminarbeijinho
amoras, uma verdade doce de setembro
ResponderEliminarMemórias de amoras, de brincadeiras de criança, de bibe sujo e mãe zangada, mas não muito. Ela também gostava de amoras.
ResponderEliminarBeijinho.
Isabel
Este poema está perfeito! Ritmo, imagens...tudo.
ResponderEliminarBeijo
amoras a lembrar Setembro e brincadeiras de infância
ResponderEliminarbeij