A GRAÇA DA DESGRAÇA
Maria da Graça
corre a vidraça
e vomita para a praça
a tristeza que te
devassa.
Sonhar acordada é assim
deixas queimar o pudim e logo
pensas que é o fim
das manhãs de sol ameno e daquele mundo pequeno
e tão pleno
de amor e calor e outros arrepios a que chamas
cor
os que te vestem de langor
e arrastam em dança mansa
com sorriso solto de criança.
Olhos no pudim
e o olhar no varandim
os sonhos são de jasmim e alecrim
Olhos no pudim
e o olhar no varandim
os sonhos são de jasmim e alecrim
e o fumo denso do pudim queimado
pobre desgraçado
não será o fim
se tirares a mordaça de cetim
e rires com a graça
da desgraça que te devassa
Maria da Graça.
pobre desgraçado
não será o fim
se tirares a mordaça de cetim
e rires com a graça
da desgraça que te devassa
Maria da Graça.
Nicoletta Ceccoli
melodioso
ResponderEliminargostei
beij
a graça da desgraça (em ré maior)
ResponderEliminarassim teria ficado mais completo pela musicalidade.
Um ritmo fantástico. Gostei.
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