Isso não se faz, sabes? Aproveitares-te de um momento de distracção da minha parte, para me traíres implacavelmente. Tinha a boca entreaberta, é certo, mas porque estava a saborear com prazer um instante delicioso de uma brisa na pele. Logo te esgueiraste pelo espaço que te deixei disponível, saíste tão repentinamente, que nem tive tempo de te pressentir. Se tivesse podido adivinhar-te, com certeza que cerrava os lábios ou então disfarçava-te, mastigava-te até ficares irreconhecível. E agora, que sugeres que faça? Sabes que há poucas como tu: fortes, impregnadas de uma energia entontecedora, carregadas de uma emoção inigualável. Por isso, não posso desdizer-te. E agora, palavra? O que fazer?
E agora?
ResponderEliminarO melhor é aproveitar a brisa num dia de Verão.
Gosto da escolha das imagens. Muito belas.
Beijinho
Isabel
há duas coisas que nunca volta para trás (dizem), a pedra lançada e a palavra dita (é, não é?).
ResponderEliminarbj*
(aguenta-te à bronca... :))
Ah, as palavras... o jeito é render-se a elas!
ResponderEliminarNão é nada difícil render-se a um texto como o teu: de delicadeza envolvência irresistíveis. Como "um instante delicioso de uma brisa na pele"...
Beijo.
Sigo com vc.
Como faço para seguir seu blog?
ResponderEliminarAdorei! :)
ResponderEliminarPorque as palavras tem suas próprias vontades em seus (re)curvos cursos
ResponderEliminarGostei do espaço, onde as palavras e as imagens se unem em harmonia
melhor ficar a saborear a brisa...
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