VOAR
Apeteceu-lhe voar... assim, sem mais nem menos, sem nada que o fizesse prever, deu-lhe uma vontade súbita e incontrolável de voar.
Saiu para o jardim, encostou-se ao tronco do limoeiro, abriu muito os olhos para matar a sede de luar, despiu-se do dia e ofereceu-se à noite.
Fez-se leve e saltou.
Finalmente, voou.
Nicoletta Ceccoli
Sem comentários:
Enviar um comentário