Peguei na caixinha com tinta vermelha, molhei ligeiramente o dedo e disse-lhe para não se mexer.
Ela acenou docemente com a cabeça e obedeceu. Suspirou profundamente e deixou-se ficar inerte.
Desenhei-lhe na boca um coração vermelho. Senti no dedo o seu sorriso leve, tranquilo, quase agradecido.
Há muito tempo que ninguém lhe tocava assim.
Sonja Wimmer
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